terça-feira, 31 de maio de 2011

FEIJUCA!

Boa tarde senhoras e senhores!!
Friozinho, não!? Aqui em Ribeirão faz um calor lascado, o ano todo. Eu penso que poucas pessoas entendam sobre o calor porque já ouvi muita gente reclamando por muito pouco, sei lá, uns 35°.hehehe  Aqui não. Aqui o clima é desértico, verdade. Mas nessa época do ano, aparece por aqui uma brisinha gostosa, bem geladinha, que faz a gente tirar as coisas do armário e ter mais vontade de comer. E de comer coisas quentinhas, né? Dessas que aquecem o estomago e deixam a gente mais feliz!!

Por esse motivo específico, na quinta feira (09/06) da semana que vem, estou me programando para soltar novamente a minha feijoada no almoço. :-) Então, os interessados no prato devem mandar um email para  laura.cozinhaafetiva@gmail.com   e fazer sua reserva, a partir daí combinamos o horário de entrega.



A feijuca é pra hora do almoço então não é a tradicional mineira com orelha, pé e tudo mais. Nela vai bacon, carne seca, costelinha e paio. Mas é bem saborosa, posso garantir. Além de muito saborosa e feita com todo cuidado, vai ao seu encontro, o que também é muito legal, né? hehe Acompanha também couve refogada, farofa, laranja, arroz branco e vinagrete. Gostoso né?
E tudo isso sai por R$15,00 já incluindo a entrega!!

As reservas podem ser feitas até quarta feira (08/06) ao meio dia pelo email e qualquer dúvida vocês podem tirar através dele também! Quem quiser aproveitar a entrega para experimentar os pães, terei o de mandioquinha e o de batata com ervas!!!

é isso amigos, converso com vocês por email agora!! Beijoca!!!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Notícias sobre pão.

Devido ao sucesso do amarelinho pão de mandioquinha, a cozinheira aqui decidiu desbravar outros sabores misturando novos ingredientes à minha massa fofinha de pão! O primeiro resultado é o de um pãozinho de batata com ervas finas que está assando agora e exalando um perfume muito, muito bom pela minha casa. Não vou falar muito sobre ele ainda, porque não experimentei e mesmo ficando delícia quero testar minha receita novamente, com outro catalizador. Catalizador é como chamamos o tipo de açucar que você acrescenta à massa para facilitar sua fermentação. Nas pesquisas e leituras diárias, achei uma matéria bem bacana falando um pouquinho sobre pães, desmistificando algumas coisas e achei legal dividi-la com vocês!!!

Assim que me posicionar sobre a nova receita, libero ela na "estante das guloseimas" para que vocês também experimentem!! Tomara que tenhamos mais uma novidade bem gostosa por aqui!!

Matéria:

Para uma boa fornada
A arte da panificação é cheia de curiosidades. Conhecê-las é fundamental para obter êxito na produção desse alimento milenar
 
  Por Letícia Rocha


 





Hora de deixar a mania do brasileiro: nada de pão quentinho. Ele frio é muito mais saboroso porque ele desenvolve sabores mais complexos quando está frio. 

Fermentação natural: é a identidade de cada padeiro.

Sem mistérios e com paciência: boa fermentação é longa e natural. Toda receita, precisa respeitar a fórmula água, farinha e um açúcar, que vai ter a função de um catalizador. Garapa, caldo de uva e mel são bons exemplos.

E é a assinatura de cada chef. Toda hora é hora de pão: já percebeu como ele nos acompanha o dia todo. Café da manhã, no couvert do almoço, no lanche da tarde, no sanduíche do jantar, na “ceia” antes de dormir.

Produção personalizada: chefs investem em seus próprios pães não é “modinha”, é a (re)descoberta do produto mais antigo da humanidade.

Panificação é pura matemática e química. Tudo é calculado, pesado. Tudo é proporção, “olho” não funciona. É preciso respeitar o tempo das reações entre os ingredientes. Quem não gosta dessas ciências, não consegue fazer um bom pão. Balança e termômetro são indispensáveis à qualquer padeiro.

Culpa do pão artesanal? O couvert, nos últimos tempos, ganhou importância do chef e destaque no cardápio. E guias especializados até incluíram a categoria em seus prêmios.

Preparando um pão? Não esqueça, forno sempre pré-aquecido, senão a receita desanda.

Água: altera muito o sabor de um pão. Não é “frescura” usar água mineral ou filtrada.

Sal: é o grande vilão da padaria. Em excesso, atrasa a fermentação e em pouca quantidade, acelera.

De olho no tempo: em regiões quentes, a fermentação é mais rápida. Já o contrário, no frio, oi processo retarda.

Pelo Brasil: chimango é uma espécie de “pão de queijo” made in Nordeste. É feito com nata e erva doce. No Sul, o pão “bundinha” é feito com cerveja e o “cueca virada” tem massa doce e é polvilhado em açúcar e canela. No Rio de Janeiro, o “joelho” é um pão recheado com frios que vale uma refeição; o “cangalha” é tem massa doce e parece um biscoito e o pão “carteiro” é uma espécie de primo do pão sovado. Clássico paulista são os pães com creme e coco.  


terça-feira, 24 de maio de 2011

Receitinha boa!

Sempre percebo a dificuldade que os vegetarianos enfrentam diariamente para se alimentar. Embora não pertença à esse grupo (apesar de comer pouca carne vermelha), admito que são muito restritas suas opções disponíveis por aí e admito também, que dá para fazer muita gostosura que não leva carne alguma. Dá pra encher a pança, salivar, querer repetir muitas vezes. Acreditem, dá!
 Além disso, sei que assim como muito bom cozinheiro(a) tem dificuldade de sair do arroz e feijão, tem também um canavial de vegetarianos que por não enfrentarem as panelas em busca de novos sabores, se alimentam de coisas chatas, sem graça ou não praticam uma alimentação completamente equilibrada e saudável.

Eu tenho um namorado vegetariano. Confesso que pra cozinheira aqui, as vezes é chato não poder fazer alguns pratos que julgo muitissimo saborosos, porque ele não vai comer. Mas ao mesmo tempo a investida no universo vegetariano é sempre algo desafiante. Conseguir deixar aquilo tudo saboroso traz satisfação, conseguir comer leve, saldável e não fazer uso da carne de nenhum animal para isso, é sim bem bacana.

Resolvi passar a receitinha criada ontem para vocês que ficarem com vontade. Nós dois aprovamos!
E, para os carnívoros de plantão, muita calma nessa hora. Nada de radicalismos e cada um com suas opções alimentares. A receita é bacana inclusive para quem adora aquela picanha vermelinha, um dia, você pode se divertir ao variar!!!!!

Bóra lá?

Kibe de soja




Ingredientes:
-1 xicara de trigo
-1 xicara de soja texturizada ( granulos pequenos)
-400g de ricota fresca
-30ml de azeite
-sal
-1 talo de cebolinha
-pimenta síria
-2 cebolas
-1 cenoura
-1/2 maço de espinafre
-1 talo de alho poró
-2 colheres de sopa de catupiry (ah! compra o de verdade, vai!)
-uma pitada de açucar
-meio dente de alho
-uma colher (chá) de manteiga



Preparo do caldo:
é bem simples minha gente, é só descascar a cebola, a cenoura e cortar o talo do alho poró ao meio primeiro na horizontal e depois na vertical e colocar em uma panela com 1L de água, deixar ferver. Atingiu a fervura, você abaixa o fogo e deixa cozinhar por uns 30min. (esse ponto antes da fervura é aquele que os cozinheiros chamam de símer, chique né?)----- se você estiver com muita preguiça, use 1 tablete de caldo pronto de legumes para 1L d'agua, aquele famosinho que até aparece o Atala na propaganda! Não acho muito legal, mas na pressa, vale mais que ir ao Mc donald's!!

Preparo da massa:
Hidrate o trigo com meio livro deste caldo que preparamos ainda quente e use o outro meio litro pra hidratar a soja. Pode hidratar tudo junto se você não quiser sujar 2 loucinhas, mas eu acho que os sabores se misturam muito e que é mais legal hidratálos separado. Depois de 30 min, escorra o excesso de caldo e misture os dois, a ricota bem amassadinha, a cebolinha bem picadinha, uma colherzinha de chá de sal, uma pitada da pimenta síria e o azeite (eu não tinha, mas você pode por hortelã também se tiver). Misture tudo com as mãos (limpaaaas!!) amasse bem e, ao contrário dos que mandam eliminar a raiva sovando pão, eu sugiro que você pense em coisas de amor, afinal é para o seu estomago que vai tudo isso.

Recheio:
Simples, simples. Lave as folhas do espinafre e corte em tiras. Refogue com um pouquinho de alho, misture o catupiry, tire do fogo quando o queijo estiver devidamente derretido e reserve.
Corte a outra cebola em tirinhas bem finas (os cozinheiros conhecem esse corte por Julienne), refogue em um pouquinho de manteiga e adicione uma pitadinha( é uma pitadinha mesmo, um quase nada) de açucar para dourar.

Para montar:
Em um refratário pequeno, você coloca uma camada generosa dessa massa, metade dela. Aperte bem. Por cima coloque o recheio de espinafre, espalhe bem e coloque as cebolas. Coloque o restante da massa em cima, aperte bem, feche devagarinho, com os dedos, as laterais.
Pronto!!!! Vai no forno por uns 30 min. e como todo forno é diferente e nem sempre estão regulados, é bem dificil dar a temperatura, mas aqui foi à 190°.

Boa sorteeeeeeeeeeeeeeeee!!

domingo, 15 de maio de 2011

Na bagagem

Alou, alou, para quem estranhou a ausência de novidades por aqui, o bloguinho está mais vivo do que nunca e cheio de novas intenções.

Sumi hein, gente? Pois é....as vezes a gente precisa de ar fresco e normalmente nossos acontecimentos pessoais não levam muito em conta o número vermelho da folhinha, né!? Fui passar o dia das mães perto da minha, nada mais justo, e acabei esticando a visita por alguns dias!

A visita foi dupla, já que minha mãe também estava visitando a mãe dela, minha avó, e então, de uma vez só visitei as duas. Conversei horas com meu avô e jogamos muito baralho, fiquei no colo da mãe, reencontrei parentes queridos, fiz coisas com cheiro de infância, li, pensei, experimentei, senti.

Vó Maria me deu muitas dicas, de diversas coisas, inclusive sobre coisas que eu já acreditava executar com maestria. Não. Se isso tudo é um longo caminho, você sempre pode aprender com quem começou a caminhar antes e está na frente. Me deu também tapetinho, toalhinhas bordadas, paninhos de prato, um avental novo todinho bordado por ela e pijamas, porque ela sempre cisma que os meus estão velhos ou que não são pijamas.

E por isso, amanhã depois de uma faxina intensa na minha casinha, depois de lavar meus paninhos de prato e colocá-los para coarar, depois de passar minhas roupas lavadas conforme a vó ensinou (é...ela não ensina só sobre cozinha, ali tem muito conhecimento na arte de ser vó), enfim, depois de tuuuuudo isso encaminhado, vou à quitanda escolher algo bem fresco para brincar de experimento e tecnica.
Aí conto para vocês. :-)


E pra quem tá na fila do pãozinho de mandioquinha, logo loguinho tem fornada!

Beijos em todos e boa semana.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dia de lojinha!!!


Gente, olha que delícia!! Esses dias recebi o convite da querida Ju Padilha para participar de "um dia de lojinha" em seu ateliêzinho! A Jú é uma fofa talentosíssima. Faz maravilhas com o empenho das mãos e muito capricho. A mulherada de Ribeirão já aderiu à moda e suas "meninas" estão sempre presentes nos eventos legais da cidade, também fora dela. Pra quem não conhece, vale a pena dar uma olhada em seu bloguinho www.jupadilha.blogspot.com , que também é uma gostosura de ler!

No dia de lojinha, venderemos às coisinhas que costumeiramente são encomendadas, ali mesmo, na pronta entrega!! :-) O empório contará com a participação das compotas gracinhas, de tomate seco e beringela escabeche, geléias diferentes, como por exemplo a de mirtilo e mini bolinhos variados!! Além disso, tem outra novidade!! Surgiu uma nova parceria com o  amigo Chawki, que há um tempo se dedica ao cultivo de mel, no alto das montanhas! Consegui algumas amostras que também estão disponíveis na lojinha!
Qualquer dúvida, tirem por email, certo!?

Espero vocês lá!!!